João Laudo de Camargo busca aproximação entre público e privado no Rio

Capítulo carioca também atuará na identificação de novas empresas locais

  • 11/10/2019
  • Mayara Baggio
  • Bate-papo

João Laudo de Camargo, pela segunda vez à frente da coordenação geral do Capítulo Rio de Janeiro

Na esfera pública e privada, o advogado João Laudo de Camargo buscou desenhar uma trajetória profissional que estimulasse o engajamento social, principalmente em questões que envolvessem governança, seja ela pública ou corporativa.

Após passagens pela Procuradoria do município e do Estado do Rio de Janeiro, escritórios particulares e diretorias na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e no BNESPar, o braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Camargo assume pela segunda vez a coordenação geral do Capítulo carioca do IBGC.

Nesta entrevista ao Blog, ele explicou como planeja usar sua experiência para aproximar de forma colaborativa as instituições públicas cariocas do instituto, além das próprias empresas da região. Leia a entrevista completa:

IBGC: Qual o estágio de desenvolvimento em governança corporativa das empresas da região? Como o IBGC pode ajudá-las?

João Laudo de Camargo: os principais desafios do Estado Rio de Janeiro estão relacionados ao intenso esvaziamento econômico da região. Há uma grande presença de companhias estatais, o que resulta em desafios do próprio IBGC em interagir as empresas familiares. Estamos desenvolvendo novas abordagens e estratégias de aproximação para com esse público, mas ainda não há uma clareza muito grande sobre qual o perfil desse potencial associado. Buscando essa aproximação, para novembro, estamos organizando o lançamento da publicação Identidade da família empresária: um elemento de coesão para a continuidade dos negócios. A ideia é que os empresários locais possam participar das nossas atividades, falem de suas experiências e conheçam um pouco mais sobre governança. 

Quais as suas expectativas de trabalho e projetos para o Capítulo Rio de Janeiro?

Para identificar expectativas locais, hoje estamos com uma política mais focada na interação com nossos associados e com entidades como o Ministério Público Estadual, o Tribunal de Contas do Estado, o Ministério Público Federal, Justiças estatual e federal, CVM e BNDES. Em termos de governança, a aplicação e o respeito à lei são importantes, por isso, valorizamos uma interação constante com esses atores.

Quais ações vocês já têm em andamento?

Além das ações envolvendo empresas familiares e a publicação do IBGC sobre o tema, também faremos em novembro um evento na CVM, para discutir um importante tema: conflito de interesses. Apoiados em um pronunciamento recente do IBGC, sobre uma mudança legislativa, queremos fomentar esse tipo de discussão e reflexão com a presença do regulador. Finalmente, o guia de Governança corporativa para startups e scale-ups do IBGC está nos rendendo uma interação muita rica com um novo público e novos tipos de parceira como BNDES Garagem, projeto de apoio e fomento ao empreendedorismo, e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

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