O Congresso IBGC de 2020, ano também do 25º aniversário do instituto, ganhou um formato 100% digital. E se a motivação inicial foi o respeito às medidas sanitárias impostas pela pandemia da Covid-19, nas mãos da equipe da área desenvolvimento do instituto tornou-se uma oportunidade de inovar.  Em linha com o tema deste ano, Governança que Inspira, Inclui e Transforma, o formato do congresso em 2020 permitirá um percurso virtual muito parecido com o de um salão temático. Só que completamente on-line.  

Dividido em quatro ciclos cujos temas são: conselhos em transformação, ASG – desafios e oportunidades; evolução da governança- um olhar para o futuro; e governança ao redor do mundo, o congresso deste ano permitirá amplas escolhas.  “A necessidade exigiu a mudança. E nos inspirou a fazer da organização do evento um exemplo prático do próprio tema: inclusão, inspiração e transformação. Conteúdo de vanguarda, network e exposição das atividades do IBGC ao público em geral serão os diferenciais”, ressalta Adriane Almeida, diretora de desenvolvimento do IBGC.

Com as inscrições abertas a partir desta sexta-feira (18/09) exclusivamente para associados - para não sócios a partir de 25/09 - e início das atividades no dia 3/11, com duração até o fim de novembro. O Congresso IBGC de 2020 promete ser um marco por diversos aspectos. Pela transformação de presencial para digital. Pela inspiração para a inovação. Pela abrangência de inclusão de mais participantes. “Todos os stakeholders do IBGC vão estar representados no congresso, como comissões, capítulos regionais, os alumnis, associados etc. Também teremos evento de marketing direcionados ao grande público”, acrescenta Adriane. Confira a seguir a entrevista completa.

Como será o formato do Congresso de 25 anos do IBGC?

Adriane Almeida: Criamos uma plataforma que vai permitir momentos que casam conteúdo com networking e com a divulgação do trabalho IBGC, referente à toda a produção feita ao longo do ano. Esses três pilares serão essenciais para mantermos o congresso dentro do seu propósito: o momento do ano no qual a gente se atualiza sobre as melhores práticas de governança. Em consequência da pandemia, existiu um movimento de live muito intenso no mundo todo.  Mas nosso formato vai muito além de uma grande live: teremos uma plataforma com muito conteúdo de vanguarda, disponíveis on-line, tanto para quem pagou e outros acessíveis ao público não pagante. Além disso, a comemoração dos 25 anos no mês de novembro nos inspirou a oferecer conteúdo sobre a história do instituto.

E como será o modelo de network quando o evento é 100% digital?

Estruturamos os chamados momentos “encontre e compartilhe”. Na prática, serão fóruns de discussão entre os congressistas, aos quais os participantes poderão ter acesso através de inscrição prévia. Ao longo de todo mês de novembro a gente vai ter sessões com temas relevantes para discussão, relacionados com o ciclo daquela semana (os ciclos são conselhos em transformação, ASG – desafios e oportunidades; evolução da governança- um olhar para o futuro; e governança ao redor do mundo). Nestes fóruns, vamos organizar dinâmicas de discussão que vão favorecer o network. Reconhecemos que não será um network tão espontâneo como costuma ser o da hora do café ou dentro do salão de uma feira de negócios, onde há troca de cartões. Ao mesmo tempo, será possível formar uma rede de contato de forma mais direcionada, uma vez que o tema será o elo de afinidade para a interação.

Pode nos dar uma ideia de como será esta plataforma?

Será um ambiente virtual muito semelhante a um espaço real. Com salão principal e salas onde acontecerão debates, conferências e momentos de network.  Será uma plataforma de transmissão do congresso e com um viés colaborativo, onde publicaremos conteúdos como podcasts, artigos e vídeos. Teremos também lives pelo zoom. E vamos ter plenárias a cada sexta-feira de novembro pela manhã – com exceção do dia 20/11 que é feriado, mas daí passa para o dia 19/11. E todo esse conteúdo ficará disponível nos meses de novembro e dezembro.

E como será o acesso a esta plataforma?

Vai haver diferentes tipos de acessos. O público pagante terá direito a todas as salas, quem é apenas visitante terá acesso ao conteúdo do IBGC, que consiste numa divulgação institucional do nosso trabalho. Tudo que não for nessa plenária será no zoom.  

Para o IBGC, qual é o diferencial de organizar um congresso 100% digital?

Ressalto o papel de curadoria do IBGC. Quando o congresso é presencial, precisamos filtrar e escolher em função de espaço e tempo imitados. Agora, com o aumento das possibilidades, é preciso ser ainda mais criterioso na escolha dos assuntos realmente relevantes e alinhados com o tema central. Nenhum tema relevante precisou ficar de fora, mas foi preciso uma curadoria ainda mais afinada com a importância do tema. E vamos garantir sessões plenárias com conteúdo de vanguarda. A curadoria é montada uma comissão de especialistas em governança, que pensam nos temas, atuais e do futuro,  sobre os quais nossos associados devem ficar  a par.

E quais os ganhos de um evento 100% digital?

A abrangência. De qualquer do lugar do Brasil e do mundo pode-se participar deste evento. Estimamos uma participação de 40% do público em regiões fora de São Paulo. Seria muito mais caro se esta parcela dos participantes precisasse vir até a capital paulista. Também aumentou a possibilidade de ampliar o convite a palestrantes internacionais e de disponibilizar conteúdo. Em suma, este evento tornou o acesso mais simples. Sem contar com a economia de emissão de carbono, uma vez que não haverá nenhum deslocamento de avião, por exemplo. E como vai ser digital, será 100% gravado, o que permitirá acesso até um mês após os encontros, para o público pagante. A única desvantagem é o fato de as pessoas não poderem se encontrar pessoalmente, porque, nos demais aspectos, consideramos este formato o resultado de uma transformação positiva.