Atento ao compromisso de promover conteúdos e eventos para informar, trocar ideias e compartilhar experiências sobre ações que minimizem as mudanças climáticas, em prol do planeta, o IBGC convidou especialistas no assunto para compartilharem - em uma série de três artigos sobre governança corporativa e riscos globais - informações atuais e relevantes que possam apoiar os conselheiros de administração nesta jornada de combate às alterações do clima.
A série parte de dados compartilhados no Global Risks Report 2022 – relatório publicado no início de 2022 pelo Fórum Econômico Mundial, que alerta sociedade civil, governos e empresas que o aumento das disparidades dentro e entre os países não apenas tornará mais difícil de controlar pandemias como a de Covid-19, mas também representa o risco de paralisar as ações conjuntas contra ameaças compartilhadas. Entre essas ameaças estão, falhas no enfrentamento das mudanças climáticas; eventos climáticos extremos; perda de biodiversidade; erosão da coesão social; crise dos meios de subsistência, entre outras. Leia a seguir, os 3 artigos da série, seus respectivos autores e sinopse sobre cada deles:
1. A inação das empresas na cooperação global não é aceitável
Por Carlo Pereira, diretor-executivo do Pacto Global ONU
Neste artigo, Carlo faz um resgate histórico da governança global, a partir da 2ª Guerra Mundial e, apesar da interdependência predominante na segunda metade do século XX, explica que os seres humanos têm mais sucesso em suas ações quando agem sob uma agenda comum. Ele recomenda que não há respostas simples na jornada da cooperação global, mas somar o diálogo e ações baseadas em integridade, transparência e inclusão é um bom começo para o enfrentamento da questão climática atual. Leia o artigo completo
aqui.
2. É tempo de transformação nos negócios
Por Marina Grossi, presidente do CEBDS
Marina Grossi, destaca no segundo artigo da série, as oportunidades ao Brasil, a partir da 26ª Conferência do Clima da ONU, a COP26, realizada em novembro de 2021 na Escócia. Para ela, o país tem chances de atrair investimentos e gerar emprego e renda no ecossistema de negócios brasileiros. Ela cita um estudo do CEBDS onde mostra que soluções baseadas na natureza poderão gerar até US$ 17 bilhões ao país até 2030. Confira as reflexões da especialista na íntegra
neste link.
3. Quando a boa governança transforma riscos em oportunidades
Por Grazielle Parenti, vice-presidente global de relações institucionais, reputação e sustentabilidade (BRF)
No terceiro e último artigo da série, Grazielle fala da importância de pensar de forma estratégica somando tecnologia e pessoas na jornada de combate às mudanças climáticas. Ela ressalta a atuação de consumidores cada vez mais conscientes e exigentes quanto ao comprometimento empresarial na gestão sustentável de suas empresas. Ao lado deste tópico, ela posiciona a relevância de um bom conselho apoiando a gestão rumo às melhores decisões, aumento de credibilidade da companhia diante de seus diferentes públicos de interesse.
Clique aqui e confira.
O IBGC possui entre suas iniciativas, o
Chapter Zero Brazil, iniciativa vinculada à
Climate Governance Initiative (CGI), do Fórum Econômico Mundial, que tem por objetivo mobilizar os conselhos de administração a abordar o desafio da mudança climática em suas organizações. Saiba mais
aqui