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Relatório de Riscos Globais 2023 apresenta os resultados da mais recente Pesquisa de Percepção de Riscos Globais (GRPS), que reúne uma série de alertas de riscos a serem enfrentados pela sociedade nos próximos anos. “O foco coletivo do mundo está sendo canalizado para a ‘sobrevivência’ às crises atuais: custo de vida, polarização social e política, abastecimento de alimentos e energia, crescimento tímido e confronto geopolítico, entre outros”.
Entre as mensagens do relatório está a referência a “uma era atual de baixos crescimento, investimento e cooperação, que trazem sérias consequências à resiliência e à capacidade dos países em administrar choques futuros”.
O material é organizado em 3 capítulos que consideram: o impacto crescente das crises atuais sobre os riscos globais mais graves, que muitos esperam que ocorra no prazo de dois anos; uma seleção de riscos econômicos mais graves no longo prazo (10 anos), sejam eles ambientais, sociais, geopolíticos e tecnológicos emergentes ou em rápida aceleração; futuros de médio prazo, explorando como as conexões entre os riscos emergentes descritos acima podem evoluir coletivamente para uma “policrise” centrada em escassez de recursos até 2030.
O relatório conclui que, sem mudanças políticas ou investimentos significativos, a interação entre os impactos das mudanças climáticas, a perda de biodiversidade, a segurança alimentar e o consumo de recursos naturais resultarão na aceleração do colapso do ecossistema, na ameaça ao abastecimento de alimentos e meios de subsistência em economias vulneráveis ao clima, na amplificação dos impactos dos desastres naturais e na limitação do progresso adicional na mitigação climática.
As principais mensagens do relatório são alarmantes
O material descreve que o custo de vida, com crises de alimentos e combustível, exacerbam as vulnerabilidades sociais e domina os riscos globais nos próximos dois anos, enquanto o fracasso da ação climática domina a próxima década e, com o fim de uma era econômica, a próxima trará mais riscos de estagnação, divergência e angústia.
Enquanto o declínio dos investimentos no desenvolvimento humano corroem a resiliência futura a tecnologia evidenciará mais as desigualdades e a fragmentação geopolítica impulsionará a guerra geoeconômica e aumentará o risco de conflitos, enquanto os riscos da segurança cibernética continuarão sendo uma preocupação constante.
De acordo com a pesquisa, os esforços de mitigação e adaptação climática são configurados por meio de esforços arriscados, enquanto a natureza entra em colapso, Por fim, à medida que a volatilidade em vários domínios cresce em paralelo, o risco de policrises se acelera.
Riscos globais em 2025
Os entrevistados do (GRPS) veem o caminho para 2025 dominado por riscos sociais e ambientais, impulsionados por tendências geopolíticas e econômicas latentes. São eles:
1. Crise de custo de vida.
2. Desastres naturais e eventos climáticos extremos.
3. Confronto geoeconômico.
4. Falha em mitigar as mudanças climáticas.
5. Quebra da coesão social e polarização social.
6. Incidentes de danos ambientais em grande escala.
7. Falha na adaptação às mudanças climáticas.
8. Cibercrime generalizado e insegurança cibernética.
9. Crises de recursos naturais.
10. Migração involuntária em grande escala.
O mundo em 2033
Com base nos resultados do GRPS, também é grave o cenário de riscos globais de longo prazo. Veja:
1. Falha em mitigar as mudanças climáticas.
2. Falha na adaptação às mudanças climáticas.
3. Desastres naturais e eventos climáticos extremos.
4. Perda de biodiversidade e colapso do ecossistema.
5. Migração involuntária em grande escala.
6. Crises de recursos naturais.
7. Erosão da coesão social e polarização social.
8. Cibercrime generalizado e insegurança cibernética.
9. Confronto geoeconômico.
10. Incidentes de danos ambientais em grande escala.