Comissões de Sustentabilidade e de Empresas de Controle Familiar promovem debate sobre capitalismo consciente

Fórum realizado no IBGC apontou reflexões, estratégias e casos práticos de negócios sustentáveis

  • 20/08/2019
  • Mayara Baggio
  • IBGC Comunica

A Comissão de Sustentabilidade do IBGC, com apoio da Comissão de Empresas de Controle Familiar, organizou na sexta-feira (16 de agosto) um debate sobre capitalismo consciente. O fórum realizado em São Paulo trouxe reflexões sobre negócios sustentáveis, estratégias de atuação para o setor e a apresentação de casos práticos de sucesso no mercado brasileiro. 

Para falar da ideia de sustentabilidade e de metas sociais e ambientais de mercado, a diretora de Operações e Associações do Instituto Capitalismo Consciente Daniela Garcia apresentou o conceito defendido por sua organização. Segundo ela, o objetivo central da instituição é promover o entendimento de que empresas mais humanizadas têm efetivamente resultados de longo prazo. Daniela apontou como os quatro pilares das companhias conscientes: a existência de um propósito além do lucro, uma forte liderança dedicada ao seu propósito e negócio, orientação e exigências diferenciadas de resultados para partes relacionadas e uma forte cultura organizacional. 

De uma família empresária, Alex Seibel, por sua vez, falou de sua trajetória independente como empreendedor na Positiv.A, empresa que oferece serviços e produtos na área de soluções ambientais integradas. Em seu testemunho, Seibel detalhou seus principais impasses durante a construção da empresa e seus propósitos. “Como podemos amadurecer como espécie e compreender que fazemos parte de um ecossistema maior? Criar uma cultura de negócios não destrutiva? ”, questionou. 

Já do ponto de vista do investidor de private equity, que acompanha a incorporação desse capitalismo consciente nas companhias, o sócio da gestora BRZ Investimentos Tomaz Moura mostrou como os fundos de investimento com foco em sustentabilidade têm apresentado resultados robustos. “As empresas com características sustentáveis que receberam aportes retornaram em média três vezes o capital investido”, afirmou. 

Herdeiro do grupo JSL, Fernando Simões compartilhou detalhes da sua carreira na empresa da família até aprimorar conhecimentos sobre negócios sociais e sua entrada no conselho de administração da companhia, após processo de abertura de capital. Ele contou sobre os desafios do setor logístico brasileiro, no qual o grupo está inserido, falou da importância do fortalecimento da cultura e da responsabilidade social corporativa, assim como do processo de discussão de sucessões em empresas familiares. 

Mediaram o debate a diretora de Desenvolvimento do IBGC, Adriane Almeida, e o presidente do conselho deliberativo e sócio-fundador do Instituto Ethos, Sérgio Mindlin. 

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