Mais de mil pessoas acompanharam o painel “Alta performance, longevidade e governança corporativa”, promovido durante a ExpoGestão, em Joinville (Santa Catarina). O debate, realizado com a curadoria do IBGC, mostrou como a governança corporativa potencializar o desempenho das organizações e, principalmente, como as empresas familiares se beneficiam das melhores práticas. Os palestrantes ressaltaram que a organização da família é fundamental para o sucesso da empresa e destacaram que famílias desalinhadas podem afetar o negócio.

Monika Conrads, vice-presidente do conselho de administração do IBGC e presidente do board da Duas Rodas, moderou o painel e mostrou a importância da governança corporativa para as empresas familiares.

Silvana Romagnole, presidente do conselho de família da Romagnole Produtos Elétricos, ressaltou a importância da coesão familiar. Segundo ela, o grande desafio é manter a união da família a partir da terceira geração, quando os herdeiros estão menos próximos do fundador.

CEO do Grupo Algar, Divino Sebastião de Souza falou sobre a experiência de suceder um membro familiar na liderança da empresa – a holding mineira atua nos setores de telecomunicações, agronegócio, serviços e turismo. Segundo Souza, o conselho de administração é o elo entre os acionistas e a gestão. “Estou me aperfeiçoando como executivo por meio da atuação em conselhos”, contou.

Roberto Faldini (abaixo), cofundador do IBGC, compartilhou sua experiência como conselheiro de administração. Apesar da bem-sucedida trajetória em grandes companhias, acredita que se o negócio de sua família, onde iniciou sua carreira, tivesse uma boa estrutura de governança corporativa, seria possível ter evitado as dificuldades que culminaram na venda do negócio. 

Carlos Velloso, um dos coordenadores do capítulo Santa Catarina do IBGC, destacou a amplitude e a riqueza das experiências apresentadas. “Abriram-se muitas janelas para a reflexão sobre a importância da governança corporativa em qualquer tipo de empresa”, concluiu.