Coordenadora da comissão organizadora do evento, Cristiana Pereira conta novidades da edição comemorativa
Cristiana Pereira, coordenadora da comissão organizadora do 20º Congresso do IBGC
Transformações digitais e de comportamento já estão mudando de forma significativa as organizações em todo o mundo.
Neste novo contexto, quais as habilidades socioemocionais devem ser requeridas pelos conselhos de administração? A empatia passa a ser um elemento-chave? As discussões indicam que o fator humano é essencial para a tomada de decisões mais maduras e para longevidade das empresas na era digital. Com esse entendimento, o IBGC escolheu o assunto como tema central do 20º Congresso do IBGC.
Coordenadora da comissão organizadora do evento, Cristiana Pereira contou ao Blog IBGC como a nova edição do encontro abordará esse e outros temas que colocam as pessoas no topo da pirâmide de prioridades das companhias do futuro. Acompanhe:
IBGC: Qual será a dinâmica do Congresso de 2019? O que muda?
Cristiana Pereira: Teremos algumas novidades e um congresso muito especial para comemorar a 20ª edição do evento. Uma trilha única no palco principal concentrará os assuntos relacionados ao tema central. Várias sessões temáticas gratuitas, nacionais e internacionais, acontecerão ao longo da programação, permitindo tratar temas de interesse das diversas comissões temáticas do IBGC, trazidos pelos patrocinadores e outras tendências do mundo da governança. Os participantes poderão ainda marcar encontros de negócios via aplicativo exclusivo do evento.
Qual o principal foco das discussões do evento deste ano? Por que?
O foco das discussões neste ano é no fator humano que constrói e vivencia a governança das empresas e que também influencia e é impactado pelas transformações digitais. Esse tema é um desdobramento do congresso do ano passado, quando discutimos como as diferentes tecnologias estavam impactando os modelos de negócios, como eles seriam transformados por essas tecnologias e como os conselhos deveriam se preparar para avaliar seus negócios diante dessas transformações. A pergunta que restou do ano passado foi justamente, como estão as pessoas que estão por trás dessas transformações? E, como a governança está sendo e será também transformada? Ou seja, como fica o fator humano nesse novo contexto?
Como o evento e o tema devem contribuir para o amadurecimento da governança corporativa no Brasil?
Será a primeira vez que o IBGC tratará com profundidade aspectos relacionados ao fator humano. Esse debate irá contribuir para a reflexão sobre como os aspectos humanos dentro de nossas organizações, como as pessoas estão influenciando e sendo influenciadas pelas tecnologias e como essa interação está afetando as relações entre as pessoas, as relações que formam a base da governança nestas mesmas organizações.
Outra vertente será sobre como as decisões estão sendo tomadas e como serão tomadas no futuro, qual será o papel das pessoas? Como irão interagir com a tecnologia e quais serão as consequências? Como o curto e longo prazo interagem? Como conduzir estratégias com foco em transformações de longo prazo, mas sem perder de vista os resultados de curto prazo? E no contexto das empresas familiares, como as relações pessoais, afetivas, contribuem para a transformações dos negócios.